Teia II
Luzes laranjas
Escurecem as ruas
O tempo pára
As pedras murmuram
A chuva embacia os vidros
Os cavalos escorregam na humidade
Os sons que não chegam das esquinas
A lua coberta por uma núvem
Há desejos no ar
O frio arrefece as almas
A menina vende os fósforos
E o vagabundo implora a vida
A carruagem pára
Os vestidos compridos arrastam-se
Limpam as pedras da calçada
Transformam a dor em riso
O relógio dá as horas
O tempo volta a correr
Passam os cavalos
Chegam os sons
Chora a menina
Morre o vagabundo
Fingem os vestidos.
Escurecem as ruas
O tempo pára
As pedras murmuram
A chuva embacia os vidros
Os cavalos escorregam na humidade
Os sons que não chegam das esquinas
A lua coberta por uma núvem
Há desejos no ar
O frio arrefece as almas
A menina vende os fósforos
E o vagabundo implora a vida
A carruagem pára
Os vestidos compridos arrastam-se
Limpam as pedras da calçada
Transformam a dor em riso
O relógio dá as horas
O tempo volta a correr
Passam os cavalos
Chegam os sons
Chora a menina
Morre o vagabundo
Fingem os vestidos.